Gosto não se discute, todo mundo sabe disso. Cada garoto sempre vai defender com afinco o estilo musical de que mais gosta - uma lista com todos os estilos seria interminável e precisaríamos publicar um livro só sobre isso. Aqui, decidimos citar vinte grandes discos do rock, afinal é o estilo que nos últimos 50 anos foi o mais identificado com a juventude e rebeldia. É claro que você pode não concordar com todas as nossas escolhas, até porque o que chamamos de "rock" engloba uma variedade de gêneros tão distintos, do heavy metal ao indie: afinal, todos têm a guitarra como elemento principal. Aqui estão os nossos favoritos.
Elvis Presley (1956), Elvis Presley. O "rei do rock" foi o responsável pela popularização do rock and roll. Em meados da década de 1950, sua maneira sensual de dançar e as letras de amor escandalizaram os pais americanos, que proibiam os filhos de ouvir o novo gênero. Sucessos deste disco como "Blue Suede Shoes" e "Blue Moon" foram hinos da juventude transviada
Jovem Guarda (1965), Roberto Carlos. Se no exterior os jovens ouviam Beatles e rolling Stones, no Brasil os discos dos cantores da Jovem Guarda não saíam das vitrolas. Com guitarras e baterias, letras românticas e provocariam em Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, considerado por muitos críticos o melhor disco de todos os tempos.
Pet Sounds (1966), The Beach Boys. Em diversas entrevistas, os Beatles declararam que esse era o disco que eles gostariam de ter feito. Os californianos do Beach Boys fizeram uma obra-prima, não só pela qualidade das melodias e letras, mas também pela inovação de técnicas de predução. Clássicos como "Wouldn't It Be Nice", "God Only Knows" e "Caroline No" combinam com um belo dia sol e praia.
Beggars Banquet (1968), The Rolling Stones. Se os Beatles eram conhecidos como os meninos "bonzinhos" do rock, os Rolling Stones tiravam o sono dos pais, com letras provocativas, polêmicas, rebeldes e sensuais. As performances de Mick Jagger levavam a platéia à loucura nos shows. Neste disco estão alguns dos maiores clássicos da banda como "Sympathy for the Devil" e "Street Fighting Man".
Tropicália ou Panis Et Circenses (1968), vários. Essa obra coletiva é um marco na história do rock brasileiro. Muito além da música, a tropicália foi um movimento cultural que unia correntes artísticas de vanguarda, rock e tradições regionais brasileiras. O disco transformou "Tropicália" e "Geléia geral" em canções-manifesto, e contou com a participação dos Mutantes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto e Rogério Duprat, entre outros.
Led Zeppelin IV (1969), Led Zeppelin. Ao misturar heavy metal, blues, folk e puro rock and roll, este disco definiu não só o som do grupo, mas também de todo o estilo que ficou conhecido como hard rock, tornando-se referência para bandas como Guns N" Roses. Neste disco estão clássicos como "Stairway to Heaven" e "Rock and Roll".
Paranoid (1971), Black Sabbath. Paranoid é não só o disco mais vendido do Black Sabbath como um dos mais importantes discos do heavy metal da história, considerado por muitos críticos o disco que definiu o som e o estilo do gênero. Na voz de Ozzy Osbourne, que anos depois ficaria conhecido por comer morcegos no palco, estão sucesso como "War Pigs" e "Iron Man".
Dark Side Of The Moon (1973), Pinky Floyd. Do grupo expoente do gênero que ficou conhecido como rock progressivo, este disco é um grande caldeirão de neo-psicodelismo, art rock, jazz fusion, blues-rock e psicodelia. O Pink Floyd também é responsável por um dos maiores hinos de rebeldia da juventude: "Another Brick in the Wall".
Never Mind The Bollocks (1977), Sex Pistols. No final dos anos 1970, os ingleses do Sex Pistols abalaram as estruturas do mercado musical, com um disco vigoroso, cru, carregado de letras que mostravam o descontentamento dos jovens com o sistema vigente. A influência da banda ultrapassou a música e se tornou um fenômeno cultural conhecido como punk. Entre os hinos deste disco estão "God Save The Queen" e "Anarchy in the UK". Nos Estados Unidos, na mesma época, os Ramones lançavam The Ramones, que, para muitos críticos, é o albúm que melhor representa o estilo.
Elvis Presley (1956), Elvis Presley. O "rei do rock" foi o responsável pela popularização do rock and roll. Em meados da década de 1950, sua maneira sensual de dançar e as letras de amor escandalizaram os pais americanos, que proibiam os filhos de ouvir o novo gênero. Sucessos deste disco como "Blue Suede Shoes" e "Blue Moon" foram hinos da juventude transviada
Jovem Guarda (1965), Roberto Carlos. Se no exterior os jovens ouviam Beatles e rolling Stones, no Brasil os discos dos cantores da Jovem Guarda não saíam das vitrolas. Com guitarras e baterias, letras românticas e provocariam em Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, considerado por muitos críticos o melhor disco de todos os tempos.
Pet Sounds (1966), The Beach Boys. Em diversas entrevistas, os Beatles declararam que esse era o disco que eles gostariam de ter feito. Os californianos do Beach Boys fizeram uma obra-prima, não só pela qualidade das melodias e letras, mas também pela inovação de técnicas de predução. Clássicos como "Wouldn't It Be Nice", "God Only Knows" e "Caroline No" combinam com um belo dia sol e praia.
Beggars Banquet (1968), The Rolling Stones. Se os Beatles eram conhecidos como os meninos "bonzinhos" do rock, os Rolling Stones tiravam o sono dos pais, com letras provocativas, polêmicas, rebeldes e sensuais. As performances de Mick Jagger levavam a platéia à loucura nos shows. Neste disco estão alguns dos maiores clássicos da banda como "Sympathy for the Devil" e "Street Fighting Man".
Tropicália ou Panis Et Circenses (1968), vários. Essa obra coletiva é um marco na história do rock brasileiro. Muito além da música, a tropicália foi um movimento cultural que unia correntes artísticas de vanguarda, rock e tradições regionais brasileiras. O disco transformou "Tropicália" e "Geléia geral" em canções-manifesto, e contou com a participação dos Mutantes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal Costa, Torquato Neto e Rogério Duprat, entre outros.
Led Zeppelin IV (1969), Led Zeppelin. Ao misturar heavy metal, blues, folk e puro rock and roll, este disco definiu não só o som do grupo, mas também de todo o estilo que ficou conhecido como hard rock, tornando-se referência para bandas como Guns N" Roses. Neste disco estão clássicos como "Stairway to Heaven" e "Rock and Roll".
Paranoid (1971), Black Sabbath. Paranoid é não só o disco mais vendido do Black Sabbath como um dos mais importantes discos do heavy metal da história, considerado por muitos críticos o disco que definiu o som e o estilo do gênero. Na voz de Ozzy Osbourne, que anos depois ficaria conhecido por comer morcegos no palco, estão sucesso como "War Pigs" e "Iron Man".
Dark Side Of The Moon (1973), Pinky Floyd. Do grupo expoente do gênero que ficou conhecido como rock progressivo, este disco é um grande caldeirão de neo-psicodelismo, art rock, jazz fusion, blues-rock e psicodelia. O Pink Floyd também é responsável por um dos maiores hinos de rebeldia da juventude: "Another Brick in the Wall".
Never Mind The Bollocks (1977), Sex Pistols. No final dos anos 1970, os ingleses do Sex Pistols abalaram as estruturas do mercado musical, com um disco vigoroso, cru, carregado de letras que mostravam o descontentamento dos jovens com o sistema vigente. A influência da banda ultrapassou a música e se tornou um fenômeno cultural conhecido como punk. Entre os hinos deste disco estão "God Save The Queen" e "Anarchy in the UK". Nos Estados Unidos, na mesma época, os Ramones lançavam The Ramones, que, para muitos críticos, é o albúm que melhor representa o estilo.
The Smiths (1984), The Smiths. Morrisey e Johnny Marr criaram uma das mais influentes bandas de rock do século XX. Ao aliar o que havia de melhor no pop dos anos 60, no punk e no eletrônico, eles criaram um estilo sonoro único. Sem eles, nada de bandas como Oasis, Blur, Suede, ou o que ficaria conhecido de como rock inglês. Neste disco, clássicos como "This Charming Man" e "Hand in Glove".
Legião Urbana (1985), Legião urbana. No início da década de 1980, o movimento Brock (Brasil rock) invadiu as rádios brasileiras. O grupo brasiliense foi um dos maiores expoentes do gênero, unindo letras de alto teor político e histórias de amores mal-resolvidos a melodias que marcaram toda uma geração. Renato Russo, vocalista do grupo, morto em 1996, tornou-se uma espécie de dândi da música brasileira, e a banda continua cultuada até hoje.
Cabeça Dinossauro (1986), Titãs. Para muitos críticos, é o melhor disco de rock já produzido no Brasil. Com muita influência do punk rock, a banda paulista criou hinos da música brasileira como "Homem Primata", "Política" e "Bichos escrotos". Quem não ouviu o refrão "Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia"?
The Joshua Tree (1987), U2. Este disco catapultou o U2 ao primeiro lugar das listas de sucesso de diversos países e consolidou a banda como um dos maiores ícones do rock até os dias de hoje. Neste disco estão clássicos como "With or Without" e "Where the Streets Have no Name".
Nevermind (1991), Nirvana. Antes do Nirvana, o rock alternativo ficava restrito a seções especializadas de lojas de música e a gravadoras independentes. Após o lançamento de Nevermind tudo mudou. A banda popularizou o punk rock, pos-punk e indie rock, levando estes estilos ao mainstream americano e mundial como nenhuma outra banda anterior. A música "Smells Like a Teen Spirit" tornou-se um dos hinos da juventude na década de 1990 e uma das canções mais executadas nas rádios a na MTV.
Dirty (1992), Sonic Youth. Uma das maiores influências do Nirvana, o Sonic Youth é considerado até hoje a mais importante banda indie (diminutivo do termo independent) da história da música. Com este disco, eles levaram guitarras distorcidas e experimentação sonora ao grande público. Clássicos do rock alternativo como "100%" e "Sugar Kane" estão neste álbum.
Raimundos (1995), Raimundos. O nome da banda - uma homenagem aos americanos Ramones, pais do punk rock - já dava o tom musical da banda. Mas, ao misturar elementos de forró a seu som, com letras bem-humoradas e cheias de sarcasmo, o Raimundos tornou-se um campeão de vendas no Brasil e ídolos da garotada com músicas como "Selim".
OK Computer (1997), Radiohead. Com 4 milhões de cópias vendidas e com lugar cativo no Top 10 da maior parte das listas dos melhores discos de rock de todos os tempos, OK Computer abriu novos caminhos para o rock, mostrando que nem só com rifes de guitarras óbvios se faz uma banda. A música "Paranoid Android" é um bom exemplo disso: os mais de seis minutos de duração, com guitarras distorcidas, teclados etéreos, diversos movimentos e nenhum refrão, não impediram de torná-la uma das músicas mais executadas nas rádios e um dos clipes mais vistos na MTV.
Los Hermanos (1999), Los Hermanos. Em 1999/2000, a música "Anna Júlia" tornou-se um fenômeno de execução nas rádios brasileiras. Ficou tão famosa, que até George Harrison participou de uma versão em inglês. Mas os cariocas dos Los Hermanos foram muitos além de uma banda de um único sucesso: eles oxigenaram o rock nacional ao misturar hardcore, indie rock, MPB e samba
Is This It? (2001), The Strokes. O rock andava meio combalido no início do novo milênio, mas os americanos dos Strokes comprovaram que não se precisa de nada mais do que guitarra-baixo-bateria e músicas bem-feitas para levar o rock de volta ao topo das paradas. O sucesso deste disco, aliado às novas formas de divulgação na internet, estimulou o surgimento de uma nova onda de roqueiros ao redor do mundo.
Legião Urbana (1985), Legião urbana. No início da década de 1980, o movimento Brock (Brasil rock) invadiu as rádios brasileiras. O grupo brasiliense foi um dos maiores expoentes do gênero, unindo letras de alto teor político e histórias de amores mal-resolvidos a melodias que marcaram toda uma geração. Renato Russo, vocalista do grupo, morto em 1996, tornou-se uma espécie de dândi da música brasileira, e a banda continua cultuada até hoje.
Cabeça Dinossauro (1986), Titãs. Para muitos críticos, é o melhor disco de rock já produzido no Brasil. Com muita influência do punk rock, a banda paulista criou hinos da música brasileira como "Homem Primata", "Política" e "Bichos escrotos". Quem não ouviu o refrão "Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia"?
The Joshua Tree (1987), U2. Este disco catapultou o U2 ao primeiro lugar das listas de sucesso de diversos países e consolidou a banda como um dos maiores ícones do rock até os dias de hoje. Neste disco estão clássicos como "With or Without" e "Where the Streets Have no Name".
Nevermind (1991), Nirvana. Antes do Nirvana, o rock alternativo ficava restrito a seções especializadas de lojas de música e a gravadoras independentes. Após o lançamento de Nevermind tudo mudou. A banda popularizou o punk rock, pos-punk e indie rock, levando estes estilos ao mainstream americano e mundial como nenhuma outra banda anterior. A música "Smells Like a Teen Spirit" tornou-se um dos hinos da juventude na década de 1990 e uma das canções mais executadas nas rádios a na MTV.
Dirty (1992), Sonic Youth. Uma das maiores influências do Nirvana, o Sonic Youth é considerado até hoje a mais importante banda indie (diminutivo do termo independent) da história da música. Com este disco, eles levaram guitarras distorcidas e experimentação sonora ao grande público. Clássicos do rock alternativo como "100%" e "Sugar Kane" estão neste álbum.
Raimundos (1995), Raimundos. O nome da banda - uma homenagem aos americanos Ramones, pais do punk rock - já dava o tom musical da banda. Mas, ao misturar elementos de forró a seu som, com letras bem-humoradas e cheias de sarcasmo, o Raimundos tornou-se um campeão de vendas no Brasil e ídolos da garotada com músicas como "Selim".
OK Computer (1997), Radiohead. Com 4 milhões de cópias vendidas e com lugar cativo no Top 10 da maior parte das listas dos melhores discos de rock de todos os tempos, OK Computer abriu novos caminhos para o rock, mostrando que nem só com rifes de guitarras óbvios se faz uma banda. A música "Paranoid Android" é um bom exemplo disso: os mais de seis minutos de duração, com guitarras distorcidas, teclados etéreos, diversos movimentos e nenhum refrão, não impediram de torná-la uma das músicas mais executadas nas rádios e um dos clipes mais vistos na MTV.
Los Hermanos (1999), Los Hermanos. Em 1999/2000, a música "Anna Júlia" tornou-se um fenômeno de execução nas rádios brasileiras. Ficou tão famosa, que até George Harrison participou de uma versão em inglês. Mas os cariocas dos Los Hermanos foram muitos além de uma banda de um único sucesso: eles oxigenaram o rock nacional ao misturar hardcore, indie rock, MPB e samba
Is This It? (2001), The Strokes. O rock andava meio combalido no início do novo milênio, mas os americanos dos Strokes comprovaram que não se precisa de nada mais do que guitarra-baixo-bateria e músicas bem-feitas para levar o rock de volta ao topo das paradas. O sucesso deste disco, aliado às novas formas de divulgação na internet, estimulou o surgimento de uma nova onda de roqueiros ao redor do mundo.
